Rádio Paraiso Web Gospel: PM que atirou em médica de MT em consulta tinha depressão, diz polícia

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PM que atirou em médica de MT em consulta tinha depressão, diz polícia

Médica está internada em estado grave em hospital de Sinop.
Crime ocorreu dentro de uma Unidade de Saúde da Família (PSF).

O policial militar suspeito de atirar contra uma médica no município deGuarantã do Norte, a 720  km de Cuiabá, na quinta-feira (6), estava afastado da corporação após sofrer um AVC (acidente vascular cerebral) e também por ter sintomas de depressão.  A informação foi divulgada pelo Comandante do 22º Batalhão da PM, tenente coronel Jabes Lyra Souza de Lima, responsável pelas diligências contra o policial, que se encontra foragido.
A médica Valéria Xavier foi atingida no tórax e o disparo foi feito pela arma calibre 38 que o policial usava no momento em que era consultado, dentro da Unidade de Saúde da Família (PSF) do bairro Santa Maria. A Polícia Militar e a Polícia Civil informaram que ainda não se sabe o motivo da tentativa de homicídio, mas conforme a nota divulgada pela Prefeitura Municipal, o crime teria ocorrido após a médica se negar a fornecer um atestado.
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O tenente coronel Jabes Lyra informou que o policial sofreu o AVC no dia três e desde então foi afastado do cargo. Ele reforça que a Polícia Militar lamenta o ocorrido e destaca que todas as providências necessárias sobre o caso serão tomadas. Ele informou ainda que acionou todos os batalhões da região para intensificar as buscas pelo policial foragido.
A médica foi transferida ainda na noite desta quinta-feira para um hospital de Sinop. De acordo com informações da unidade, a vítima está internada em estado grave.
Durante a consulta, de acordo com a nota da prefeitura, a médica, que atende como clínica geral, teria dito ao policial que poderia fornecer o atestado, porém, o documento também dependeria de avaliação de um médico neurologista. No entanto, o suspeito teria se irritado com a situação e declarado que faria uma denúncia contra ela à Secretaria de Saúde e que, se os responsáveis não a removessem da unidade, ele mesmo o faria. Após a ameaça, a médica teria ligado para a Polícia Militar e durante a ligação foi baleada.
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Fonte: G1

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